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O PREÇO DOS IMÓVEIS, EM 2012, DESPENCARÁ?
O PREÇO DOS IMÓVEIS, EM 2012, DESPENCARÁ?

Não há qualquer evidência neste sentido. Enquanto se verificar o atual estado de coisas no continente europeu, nos Estados Unidos e a desaceleração da economia chinesa (que a esta altura não mais surpreende) imóveis, ouro e títulos públicos continuarão trazendo alento para o nosso poupador e investidores frente ao estado de apreensão e incertezas observáveis no cenário internacional.

Vale lembrar que um dos personagens de presença marcante em nosso mercado imobiliário é exatamente o investidor estrangeiro. Este, que aqui vem em busca de proteção do seu capital, tem garantido aportes significativos para os empreendimentos mais valorizados do país.

São recursos que capitalizam o incorporador especialmente aquele que dispensa bancos financiadores para a realização de suas obras. Recursos que ajudam, sobremaneira, a concepção e realização de projetos voltados ao mercado doméstico e à manutenção de nosso aquecido, porém embrionário, mercado imobiliário.

Assim, passam os estrangeiros a integrar, de maneira flagrante, a linda paisagem de nossa orla marítima e os nossos mais importantes endereços corporativos, ou na condição de condôminos temporários (executivos de multinacionais a serviço em nosso país e, portanto, nossos clientes potenciais), ou como investidores de peso. Neste caso, a concorrência de estrangeiros é providencial e bem vinda.

Observamos também, segundo pesquisas do boletim semanal Focus do Banco Central, a segunda redução da mediana das previsões para o IPCA/2012, além da terceira queda consecutiva prospectada para este mesmo índice em relação aos próximos 12 meses.

Na prática, tratam-se de animadores indicativos que influenciam de maneira imediata a análise de crédito e capacidade financeira de pagamento do nosso cliente final, imprescindíveis para a perfeita conclusão do processo de revenda de seus imóveis.

Trocando em miúdos: até o momento todas as leituras econométricas apontam claras possibilidades de reaver o investimento feito durante o período de obras em imóveis adquiridos na planta e garantir lucro justo para você, que enxergou e aproveitou as melhores oportunidades. Tudo isto sem descapitalizar, comprometer garantias ou mesmo inviabilizar a obtenção de crédito imobiliário pelo comprador final.

Em se tratando de imóveis prontos, adquiridos de terceiros ou pequenos construtores, a lógica é a mesma.

Enquanto preponderarem os negócios sadios que temos empreendido, os bons resultados do mercado financeiro e a oferta de linhas de crédito fica garantida a sustentabilidade de novos negócios e o crescimento natural de nosso mercado imobiliário que, até o momento, mal começou a engatinhar. 

Visto assim, tudo indica que o comportamento dos preços de imóveis para 2012 acompanhará a velha e boa lei da oferta e procura:

  • procura que continuará acentuada;
  • oferta insuficiente em relação à demanda, apesar das 90.000 novas unidades entregues, desde 2009, só em São Paulo;
  • a velocidade de vendas sobre ofertas (VSO) promovendo um autêntico “fogo amigo” entre as empresas, profissionais autônomos e todos os que concorrem a fatias de um mercado em franca expansão;
  • e o prazo médio de vendas (PMV) atestando a funcionalidade dos projetos concebidos e também o perfil e expectativas de um comprador final cada vez mais exigente e amadurecido.      

Lembremos, por favor, que há dinheiro e linhas de crédito, ora suficientes, porém, dinheiro e crédito estão mais caros e difíceis de serem obtidos. A média de aprovação de linhas de crédito em geral que era de 58%, em 2010 passou para 49%, em 2011. Há dinheiro, demanda e, ao mesmo tempo, regras e notas de corte mais duras para a concessão de crédito. Aqui, mais um dado importantíssimo relacionado à qualificação do cliente final e avaliação do projeto em que se pretende investir, em 2012.

Em artigo anterior, “Algo mais sobre o mito do metro quadrado” busquei esclarecer que tabela de preços é um componente de razoável importância, porém, decidir por um investimento imobiliário tendo por base a questão preço é por demais arriscado; até porque negociação, contra propostas e relacionamento se sobrepõem a tabelas de preços.

O sucesso de qualquer compra depende muito mais do nível de parceria e cumplicidade que se estabelece entre o corretor de imóveis e o investidor que da política comercial do incorporador ou imobiliária manifestada em tabela de preços.

A medida ideal: 50% de conhecimento de mercado + 50% de capacidade em se relacionar bem resultam, invariavelmente, bons negócios imobiliários.  

Por fim, bons amigos, não seremos nós as testemunhas oculares de um mercado imobiliário que “andará como gente grande”, preparado de véspera para adversidades ou percalços.

Mas penso que nossos filhos e netos ao experimentarem em plenitude o mercado que hoje estamos construindo certamente terão de nós boas lembranças.

Feliz natal a todos, muitíssimo obrigado pelas importantes posições no ranking do “no.comunidades” que o seu acesso proporcionou a este site.

Estimo revê-los, pessoalmente, à partir de 03 de janeiro de 2012.

Feliz Natal e um 2012 maravilhoso a todos.

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